quarta-feira, 28 de março de 2012

Regresso

Brasília, Novembro de 2004:

A base

Nasci.
Senti, que fui bem recebido.
Já não estava mais sozinho.
Irmãos são sempre bons amigos.
Será que poderia eu escolher quem seria conhecido?
Ou saber se aprenderia tudo que necessito sozinho?

Cresci.
Destino, de tudo, nada se decide.
Minha mão aponta para onde devo ir,
Lugares desconhecidos por onde posso seguir.
Medo é minha maior preocupação ou a solidão?
Alguém saberá por onde vou estar quando começar a amar?

Me perdi.
Paixão, a perfeição da companhia mais perfeita.
Espero ter um filho para amar e que eu possa criar.
Sentir a criança que o passado não teve piedade em me tomar.
Para onde foi a minha liberdade?
Será que isso aconteceu por minha vontade?

Uma vida nova, nasceu.
Uma vida nova, cresceu.
Uma vida nova, se perdeu?
Não. Será que é o destino que faz
com que tudo no fim seja feliz ou é coincidência?
Viver é arte. Ou viver é ter paciência?
Amizade faz parte ou cria convivência?
O destino é o senhor da vida.
Nele se conhece,
nele se reflete,
se cria laços entre nós.
Apenas se pensa se a vida é atroz.

Quem sabe qual é a ordem da vida?

Nascimento?
Juventude?
Amor?
Filhos?
Amigos?
Quem sabe?

Agora eu sou rei.
Eu me guio pela minha própria lei.
Sou realizado e feliz.
Estou pronto para o mundo admirar.
E acho que minha história agora pode acabar.

Allan Augusto de Oliveira Sinimbú - 7B

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