segunda-feira, 15 de junho de 2009

A long Time

O tesouro do arco-íris

Desafio! Essa é a palavra que falei quando me perguntaram o que sinto nesse exato momento. Será que é uma palavra boa? Não sei, só sei que a minha vida é um desafio e quero que dessa forma continue até o momento que eu ainda puder lutar pra conseguir tudo aquilo que quero.

Há pessoas que criticam quem pensa grande, quem pensa gigante, porém acho que quem pensa pequeno é fraco e preguiçoso. Os maiores líderes da história, os nomes mais conhecidos, as pessoas mais admiradas, sejam elas pais, mães, irmãos, professores, amiguinhos, sempre pensaram grande, mesmo que de forma inconsciente.

Todas as pessoas que lutam com empenho para que aquilo a que se proporam fazer se realize pensa grande. Acho que Buda quando desistiu de toda sua riqueza para descobrir o que realmente há de perfeito no mundo e no não-mundo, não pensou pequeno.

Falando-se em Buda, li em algum lugar que ele era um menino de uma família rica e tradicional e que seu pai impedia que ele saísse do palácio para que ele não pudesse ver as coisas feias do mundo, como a pobreza, a doença e a maldade. Contudo um dia Buda insistiu para que seu pai o deixasse ir ao jardim externo ao palácio apenas acompanhado de seu empregado particular. Com muita relutância o pai de Siddartha Gautama permitiu que ele fosse ao jardim, entretanto antes disso seu pai ordenou que todas as pessoas inadequadas fossem retiradas do caminho por onde Buda passasse. Buda, quando estava no jardim, resolveu ir além , sem o conhecimento de seu mordomo. Foi nesse momento que ele realmente conheceu o mundo, feio como ele é, onde a pobreza e todos os defeitos humanos são visíveis. Quando ele chegou em casa e encontrou seu pai, com calma e raiva de por seu pai tê-lo impedido de ver que aquela realidade que ele vivia não era a realidade verdadeira e sim uma mentira criada para impedi-lo de viver. Nesse momento ele decide abdicar de suas riquezas e vai de encontro ao povo para descobrir uma forma de ajudá-lo. Assim, descobre e abre a mente das pessoas para o nirvana, que viria após a grande meditação.

Essa é apenas uma historinha que fala sobre a perseverança de um homem como qualquer outro. Não sou ligado a religiões e posso dizer que tanto Buda, como Jesus ou Maomé, todos líderes religiosos foram pessoas como quaisquer outras, que pensaram grande e mudaram o mundo para o bem. Hitler, uma pessoa que admiro muito, também pensou grande e realizou grandes feitos, foi nitidamente um génio, só que para o mal.

Sucesso, realização, felicidade são palavras que de acordo com a gramática brasileira são substantivos abstratos. E assim realmente o são. Estas palavras nascem no momento em que nós, seres humanos, concentramos todas nossas forças para alcançar alguma coisa. Qualquer que seja.

Em conclusão, o que deve-se perceber é que não importa o que cada um faz, da forma que faz e por que faz, o que importa é que a "felicidade" que se encontra num potinho no fim do arco-íris (obs.: dinheiro não é felicidade, é apenas amigo íntimo dela)é relativa, e cada animal pensante deve descobrir o que para ele traz felicidade. Será que a felicidade está em ficar o dia todo coçando o saco no sofá , vendo televisão, ou trabalhando feito um louco num empresa gigantesca? Essa é a pergunta que deixo para que você pseudo-leitor responda. E digo que qualquer que seja a resposta lute para que a felicidade seja alcançada e que sua auto-realização se concretize. Com certeza, quem pensa grande no momento que foca seus objetivos sentirá que está começando uma longa jornada, que caso lute será finalizada.

Desafio? Esse é o MEU pote no fim do arco-íris.